Esse post com título de redação de colégio tem por objetivo trazer à tona uma discussão que se torna muito comum em todo início de semestre nas faculdades do país afora: o trote, aquela tradicional recepção emporcalhante dos calouros realizada pelos veteranos de cada curso, é uma brincadeira sadia e socializante ou uma humilhação desnecessária e criminosa?
Este ano, a Zero Hora (principal jornal aqui do RS) chegou a trazer matérias em seu caderno Vestibular sobre a "crueldade" de alguns trotes da minha universidade, a UFRGS, principalmente em cursos como a Veterinária, cujo trote foi bastante pesado. Os calouros foram "forçados" a mergulhar em tonéis com água de peixe (misturada a excrementos de animais [éca...]), fazer aquela tradicional coisa de pegar moedas no chão sem dobrar os joelhos e catar dinheiro nas sinaleiras. A reportagem trazia também relatos indignados de calouros. "Me senti uma prisioneira de guerra", disse uma delas.
Não posso dar uma opinião válida sobre estas reclamações, pois não conheço o contexto e as circunstâncias em que o trote da Veterinária foi aplicado. Mas posso dar o exemplo do meu trote.
No meu caso, eu participei porque quis. Claro que sempre há aquela "pressão psicológica". Mas sei por experiência própria que quem não participou do trote não foi prejudicado de qualquer forma. Hoje, ninguém sequer lembra quem participou ou quem correu. Ninguém foi proibido de entrar no diretório acadêmico e jogar sinuca. Ninguém foi repudiado. Não há preconceito quanto a isso.
Tá certo que algumas partes do trote foram bem xaropes (como a água de peixe, a pior coisa já inventada por veteranos) mas, no mais, todo o resto foi divertido. Depois do trote, passei a ter uma interação muito maior com os veteranos e até mesmo com meus próprios colegas.
Acho que ingressar na faculdade sem receber o trote seria frustrante.
Este ano, a Zero Hora (principal jornal aqui do RS) chegou a trazer matérias em seu caderno Vestibular sobre a "crueldade" de alguns trotes da minha universidade, a UFRGS, principalmente em cursos como a Veterinária, cujo trote foi bastante pesado. Os calouros foram "forçados" a mergulhar em tonéis com água de peixe (misturada a excrementos de animais [éca...]), fazer aquela tradicional coisa de pegar moedas no chão sem dobrar os joelhos e catar dinheiro nas sinaleiras. A reportagem trazia também relatos indignados de calouros. "Me senti uma prisioneira de guerra", disse uma delas.
Não posso dar uma opinião válida sobre estas reclamações, pois não conheço o contexto e as circunstâncias em que o trote da Veterinária foi aplicado. Mas posso dar o exemplo do meu trote.
No meu caso, eu participei porque quis. Claro que sempre há aquela "pressão psicológica". Mas sei por experiência própria que quem não participou do trote não foi prejudicado de qualquer forma. Hoje, ninguém sequer lembra quem participou ou quem correu. Ninguém foi proibido de entrar no diretório acadêmico e jogar sinuca. Ninguém foi repudiado. Não há preconceito quanto a isso.
Tá certo que algumas partes do trote foram bem xaropes (como a água de peixe, a pior coisa já inventada por veteranos) mas, no mais, todo o resto foi divertido. Depois do trote, passei a ter uma interação muito maior com os veteranos e até mesmo com meus próprios colegas.
Acho que ingressar na faculdade sem receber o trote seria frustrante.
É claro que, como veterano no próximo semestre, pretendo aplicar trote. Mas também é claro que não se pode forçar ninguém a nada. Quem não tiver vontade de participar não participará, sem prejuízo. Mas quem quiser, na minha opinião, vai ganhar mais do que perder.
É só uma brincadeira. Ninguém morre, ninguém tem membros amputados, ninguém pega uma infecção. Só é preciso ter consciência do que se faz.
Segue uma compilação de momentos do meu trote.
3 comentários:
putz, acho alguns trotes mto sem noção...não precisava de tanto! mtos calouros ja morreram durante as brincadeiras, né!?
Nossa... Ainda não fiquei sabendo de um caso de "trote fatal" na minha Universidade.
Eu só sei que estou vivo. Acho...
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